terça-feira, 10 de setembro de 2013

E de Erro de português

Era uma vez uma mulher na faculdade. Ela é quarentona, mora num bairro periférico (dizem que o meio influencia o comportamento dos outros, ou não? Me digam se sim, behaviouristas), está fazendo um segundo curso e está na minha sala. Embora ela tenha a primeira graduação e pós-graduação em outro curso, ao falar essa mulher comete cada gafe e as pessoas trocam sms, tentam tomar controle, riem.
Dentre as pedradas no Pasquale crucificado:

"Ela era 'sexuagenária'."
"Os rato eles 'vinho' pelo cheiro da comida."
"Muitas 'pintura' cheias de 'demônio'."
"Ele começou a sofrer as 'torturações'."
"Meu olho é quarenta 'grau' na sala."

Pesem as teorias de preconceito linguístico por aí cuja intenção do emissor é de comunicar-se e ser compreendido, seja ou não na norma padrão (no facebook as pessoas reclamam de quem não sabe distinguir "mas" de "mais", ou seja, antigamente o mau hálito era o que nos repelia das pessoas, e hoje temos os erros de português que assumem esta função), o que se deve fazer em situações semelhantes?
Resposta: Sonde como a pessoa reage a críticas. Se ela for receptiva, num momento a sós, converse com ela a respeito disso. Se ela for uma pessoa capaz de lhe envenenar enquanto dorme, feito essa mulher da minha sala, não faça nada. Felizmente, ou não, nós não nascemos Madre Teresa de Calcutá para salvar todo mundo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

E de Estilo de Vida

Dia desses, uma aluna minha me falou que tinha medo de playsson, e fiz uma cara de, "me explica?" e ela acabou por explicar.
Playssons são aqueles adolescentes que usam o cabelo grande (ou estilo anos 70, ou estilo moicano), que usam roupas de marcas falsas, cordões grossos (que mais parecem uma coleira), ouvem músicas suburbanas (rap/ funk/ technobrega) no volume máximo do celular dentro do ônibus, ixcrevem a$$im no m$n, chamam as meninas de cocotas...
E eu? Tenho medo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

V de Vocabulário

Defesa de monografia.
Eu:"...o resultado do trabalho foi esse. As pessoas precisam fazer uso do protetor auditivo xis porque é o menos desconfortável!"
Professor da Banca examinadora: " E se o empregado encontrar desconforto nos dois tipos de proteror?"
Eu: "E aí, fodeu, né!"
Vi minha orientadora abaixar a cabeça de vergonha nessa hora, assim como metade dos que assistiam a minha defesa.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

C de Camisa Gola V

De uns tempos pra cá, a camisa Gola V tem feito parte do guarda roupa masculino.


Sendo honesto... Não sei porque, camisa de Gola V me lembra pijama.


E agora, senhor? O que falta para as pessoas usarem?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cada Ocasião pede uma roupa

Roupas brilhosas: festas a noite.
Longo: festas sociais, aniversários elegantes, formaturas, casamentos.
Chapéus: em eventos de dia e ao ar livre.
Passeio completo: festas sociais e formaturas.
Camiseta gola polo: passeios casuais.
Tubinho: balada.
Roupas deportivas: passeios casuais.
Camiseta gola V: passeios casuais, baladas. (Pelo amor, cuidado com a depilação do peito).

Fica a dica... Já que tem gente que usa longo para ir a jogos de basquete...


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Com estrangeiros

Não me lembro quem me contou essa história mas, uma vez um indiano encontrou um americano e foi quando o americano estendeu-lhe a mão para apertar e o indiano disse:
"Desculpe-me, mas não posso lhe tocar... Minha religião não permite..."
Então o americano acenou a ele, dando tchauzinho e foi quando o indiano perguntou:
"Esse gesto no meu país é usado para expulsar pessoas... Você está me expulsando?"
Então, foi quando o indiano disse:
"Deixe-me ensiná-lo. Para saudar a um indiano você deve unir as mãos abaixar a cabeça de leve e dizer 'Namastê', e pronto!"

(xxx)

O que acontece quando vamos saudar alguém que não é do nosso país e que não tem nossos costumes? Simples... Observamos o gesto que receberemos e vamos retribuí-lo sem exageros... Não é verdade, Obama?


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

No ônibus

As vezes o que acontece é de estarmos no ônibus e, do lado de fora, encontrarmos aquela pessoa querida passando, com uma sacola de comprar. Dá uma vontade de gritar, acenar, de pedir pra pessoa nos telefonar para sabermos das novidades...
Mas, uma inglesa deu uma lição a um amigo meu. Ele estava no metrô conversando bêbado com um amigo e foi quando ela dirigiu-se a ele e disse: "Não sou obrigada a aturar seu grito, por favor, fale mais baixo!"
Pense nisso ao tentar gritar com alguém de fora do ônibus, ou ao ligar o mp3 do celular no viva voz... Nem todos são obrigados a ouvir seus barulhos.

 
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